terça-feira, 30 de abril de 2013

Tema 6: Obsessão pelo peso ideal


       Você prefere ser cego ou obeso? Diante desta questão, 15% dos americanos disseram que prefeririam ser cegos a ser obesos; 25% achariam melhor até sofrer uma depressão grave, daquelas que tiram a vontade de sair da cama. Maluquice?
       Se você tentar descobrir quanta gente a seu lado não deixa de fumar, arriscando-se a ter um câncer, com medo de engordar, verá como o estigma do peso produziu um distúrbio emocional coletivo.
(Gilberto Dimenstein, 12/6/2011)


     Dos 40 milhões de brasileiros em guerra com a balança, 16 milhões não conseguem perder peso apenas com mudanças no estilo de vida. Eles podem se esfalfar na academia de ginástica e viver à base de alface e, mesmo assim, estão condenados ao fracasso pela genética ou por desajustes biológicos adquiridos. Alguns apresentam um ritmo metabólico mais lento do que o normal – e, por isso, queimam menos gordura. Outros, por causa de um desequilíbrio químico cerebral, precisam de muita comida para que se sintam satisfeitos. Sem medicamentos, esses homens e mulheres não emagrecem. E assim, podem adoecer seriamente”. 
(LOPES, Adriana D.; MING, Laura; MAGALHÃES, Naiara. Revista Veja, 23 fev. 2011)

    Os brasileiros estão cada vez mais gordos, revela pesquisa do Ministério da Saúde divulgada ontem. Sem o hábito de praticar exercícios e com uma alimentação ruim, muito rica em gordura e pobre em frutas e verduras, 48,1% dos adultos têm excesso de peso. 
(WEBER, Demétrio. O Globo,  19 abr. 2011, p. 28. Adaptado.)


Com base na leitura dos textos acima e em suas próprias observações, discuta num texto dissertativo por que é tão difícil emagrecer e se a obsessão pelo peso ideal vincula-se à preocupação com a saúde ou com a estética.

domingo, 28 de abril de 2013

Álcool: uma falsa propaganda (redação de meu aluno Pedro Mohallem)


Baudelaire, em seu período mais poético, já dizia que, para não se tornar mártir do tempo e desta vida, era necessário embriagar-se. Levando essa citação direta ou indiretamente, os boêmios da nova geração preferem se embriagar com álcool em vez de  poesia ou virtude. Para jovens inexperientes que acabaram de penetrar o mundo da bebida, é uma oferta tentadora; porém as consequências de se embriagar dia após dia podem por até a própria vida em risco.
A relação entre álcool e festividade existe há milênios. Na Grécia, por exemplo, até foi criada uma divindade para o vinho: Dionísio, futuramente adotado pelos romanos com o  nome de Baco. Era um deus da celebração e da embriaguez. Beber antes e após as guerras era, também, costume de vikings, bárbaro povo nórdico. A própria Bíblia, livro supremo do Cristianismo, descreve o consumo de vinho em festivais, comemorações e inclusive em momentos sagrados, como a Santa Ceia.
Acostumada a esse costume milenar, a sociedade contempla, a todo o momento, o agir da publicidade e suas propagandas de cerveja envolvendo festas e amigos. Poucos jovens resistem à novidade tão apelativa, ainda mais se houver influência de colegas mais experientes. A família é outra instituição que pode modelar um caráter propenso ao álcool, ainda mais se apoiar o consumo exacerbado e precoce, ou oferecer aos filhos  um estado de depressão que só se dissiparia na embriaguez.
Uma vez influenciado e ébrio, o jovem perde o controle de si e se altera mental e fisicamente: torna-se ora mais violento, ora mais alegre, ora mais triste. Assim, abre-se uma vasta cadeia de consequências: acidentes no trânsito, violência terminada em morte, abusos sexuais. Em longo prazo, ficam evidentes doenças e problemas de saúde e uma dependência do álcool que, sem o tratamento adequado, manterá o ciclo até a morte do indivíduo.
Para combater os problemas com a bebida, os jovens devem, antes de tudo, amadurecer, buscar reconhecer os riscos e eliminar por completo o sentimento de onipotência que os faz crer que não há limites na satisfação própria. Se se cuidar dos jovens e de sua mentalidade, impedir-se-á que os futuros pais repitam, com seus filhos, todo o processo que lhes fora equivocadamente ensinado.

(Fonte: Pedro Mohallem - Caro Objetivo)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

Dicas para manter a concentração nos estudos

1) Local de estudo organizado : Para se concentrar bem na hora do estudo, é preciso silêncio, tranquilidade, um lugar isolado e bem iluminado. O estudante deve deixar as distrações, como celulares, tablets e computadores de lado;

2) Sem música na hora de estudar:  A música na hora dos estudos atrapalha e contribui para a desatenção. É muito importante que, ao estudar, o aluno reproduza e simule o momento e ambiente das avaliações. E como os locais dos exames são silenciosos, é importante ter a concentração em mente;

3) Escreva : Escrever ajuda a compreender o assunto que está sendo estudado. Se o aluno se render apenas à leitura do conteúdo, pode perder a concentração. A escrita ajuda na hora de relembrar o conteúdo, no momento em que é cobrado na prova;

4) Faça resumos : Copiar toda a matéria não vai fazer com que tudo seja compreendido. O ideial é fazer um fichamento com as partes mais importantes do tema e montar um resumo com as próprias palavras, o que pode facilitar o entendimento na hora da revisão;

5) Faça pausas : Fazer pausas durante as sessões de estudo ajuda na memorização do conteúdo. É preciso fazer uma breve pausa para assimilar as informações e também dar um descanso para que a rotina de estudos não se torne algo maçante e mal aproveitado;

6) Organização dos conteúdos : O vestibulando deve saber quais são suas maiores dificuldades e redobrar a atenção nessas matérias. Estude em uma evolução crescente, buscando atingir cinco horas de total concentração e dedicação aos estudos.

(Fonte: UOL Educação)

sábado, 20 de abril de 2013

quarta-feira, 17 de abril de 2013



       Na charge acima, observa-se a consequência de uma “falha de comunicação”, que impossibilitou, por parte de um dos interlocutores, a compreensão do que o outro pretendia dizer. À parte seu efeito cômico, embora trágico, esta charge ilustra à perfeição os embates constantes que enfrentamos quando tentamos nos expressar. A maioria de nós encontra relativa ou absoluta dificuldade de encontrar palavras que traduzam de maneira exata nosso pensamento. Essa dificuldade se evidencia tanto mais no exercício da escrita, uma vez que deixamos registrada a excelência ou a precariedade do nosso discurso. Daí a importância da leitura, seja para ampliar nosso vocabulário, seja para estimular nossa imaginação e até despertar nosso senso crítico. Quando nos tornamos leitores assíduos, fica muito mais fácil escrever, uma vez que passamos a ter maior intimidade com as palavras. Assim, em vez de adversária, a redação passa a ser nossa aliada.

domingo, 14 de abril de 2013

Tema 6: Como se tornar um consumidor consciente?


Elabore um texto dissertativo a partir da leitura dos textos de apoio abaixo
        Consumir: já faz tempo que, nos mais diferentes espaços do planeta, esse verbo tem sido associado à busca da felicidade. No Brasil não é diferente. A mídia vende sonhos e cria indivíduos consumistas, com um marketing feroz voltado para as mais diferentes idades. Isso se traduz não apenas na propaganda propriamente dita, mas até na estrutura e organização das lojas, estrategicamente planejadas para induzir ao consumo. Ter (principalmente produtos de marcas consagradas) pode criar a sensação de status e de pertencimento a um grupo mais desenvolvido. Juntamente com os produtos, adquire-se a ilusão de felicidade. Para completar, os bancos oferecem crédito a jovens ainda sem uma consciência financeira e o índice de pessoas endividadas cresce cada vez mais. É possível escapar dessas armadilhas da sociedade de consumo? Como romper esse círculo vicioso? Como preparar, especialmente o jovem, para se tornar um consumidor mais consciente?

A criança e o consumo: 
       Saber diferenciar o 'eu quero' do 'eu preciso'. É esse um dos pontos cruciais para que o consumismo infantil não crie adultos financeiramente desequilibrados. A opinião é das especialistas Cássia D’ Aquino e Maria Tereza Maldonado, autoras do livro “Educar para o Consumo”.
      De fato, o consumo está cada vez mais presente na vida das crianças. Mesmo as de pouca idade, já conhecem marcas e sabem pedir aos seus pais exatamente o que querem. Um estudo realizado no Reino Unido há alguns anos mostrou que, na época, as crianças britânicas de 10 anos conheciam de 300 a 400 marcas famosas, mais de 20 vezes o número de espécies de aves de que sabiam o nome.

Impulsividade e falta de consciência:

         Soma e subtração. Cheque especial, cartão de crédito, contas para pagar ao fim do      mês e uma conta bancária no vermelho. Essa situação é a realidade de 70% dos jovens que   iniciam suas carreiras.
        Endividados, os novos funcionários do mercado de trabalho acabam prejudicando o próprio desenvolvimento profissional por conta da falta de saúde financeira, é o que revela o educador de finanças, Reinaldo Domingos.
        Segundo ele, a falta de dinheiro pode causar problemas como o absenteísmo (ausências) e a desatenção no trabalho, gerando dificuldades de ordem pessoal e profissional, como aumento de empréstimos consignados, baixa autoestima, aumento de acidentes de trabalho, além de abalar a qualidade de vida familiar do colaborador. 
       Isso acontece por três motivos, principalmente. Primeiro é a falta de consciência financeira de se gastar além do que se recebe. Em seguida está o excesso de mídia/marketing sob produtos e serviços. Por último está a oferta de crédito fácil. "Esses três fatores são cruciais para o desequilíbrio financeiro. O jovem é impulsivo e se entrega ao consumismo, sem ao menos saber se suas contas já estão no limite. O que completa esse ciclo são os cartões e cheque especial", explica Domingos.

Eu etiqueta

Em minha calça está grudado um nome 

Que não é meu de batismo ou de cartório 
Um nome... estranho. 
(...)

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, 

Minha gravata e cinto e escova e pente, 
Meu copo, minha xícara, 
Minha toalha de banho e sabonete, 
Meu isso, meu aquilo. 
Desde a cabeça ao bico dos sapatos, 
São mensagens, 
Letras falantes, 
Gritos visuais, 
Ordens de uso, abuso, reincidências. 
Costume, hábito, permência, 
Indispensabilidade, 
E fazem de mim homem-anúncio itinerante, 
Escravo da matéria anunciada. 
(...)

Por me ostentar assim, tão orgulhoso 

De ser não eu, mas artigo industrial, 
Peço que meu nome retifiquem. 
Já não me convém o título de homem. 
Meu nome novo é Coisa. 
Eu sou a Coisa, coisamente.

[Carlos Drummond de Andrade]

(Fonte: UOL - Banco de Redações)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Tema 5: Inveja


         A inveja é tema da psicologia e da literatura há muito tempo.

       Podemos falar da inveja a partir de dois referenciais: o pecado ou o sentimento. A religião a considera um mal condenável, expiado pela confissão e pelo arrependimento. Já a psicologia entende a inveja como algo inerente à condição humana.  (Eugênio Mussak,  Vida Simples)
                                                                 ******************


         Tomás de Aquino define a inveja como “a tristeza por não possuir o bem alheio”. Invejam-se a cor dos olhos, o tom de voz, a erudição, os títulos, a função, a riqueza ou as viagens de outrem. “Onde há inveja, não há amizade”, alertava Camões.
       O invejoso é um derrotado. Perdeu para a sua autoestima. Lamenta, no íntimo, ser quem é e nutre a fantasia de que poderia ter sido outra pessoa. O inimigo do invejoso é ele próprio. (Frei Betto)


                                                                ******************
        Quem nunca invejou, não sabe o que é padecer. Eu sou uma lástima. Não posso ver uma roupinha melhor em outra pessoa, que não sinta o dente da inveja morder-me as entranhas. [...] Não há remédio para esta doença. Eu procuro distrair-me nas ocasiões; como não posso falar, entro a contar os pingos de chuva, se chove, ou os basbaques que andam pela rua, se faz sol; mas não passo de algumas dezenas. O pensamento não me deixa ir avante. A roupinha melhor faz-me foscas, a cara do dono faz-me caretas...  (Machado de Assis)

                                                                ******************

    Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é  querer que o outro não tenha. (Zuenir Ventura) 


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Que pecado, afinal, será esse - que ninguém admite ter, mas todos juram conhecer? Insidiosa, dissimulada e insaciável, a inveja é o mais antigo e atual dos pecados. E também o mais democrárico - homens e mulheres, pobres e ricos, todos a têm, ou já tiveram, ou vão ter.

Após a leitura dos textos motivadores acima, escreva uma dissertação  sobre a inveja e as consequências desse sentimento.





terça-feira, 9 de abril de 2013

Aula complementar 6: Coesão Textual


 Quem lê atentamente o programa de português de vestibulares e concursos certamente encontra um item curto e grosso: 
"coesão textual".

       A coesão se ocupa essencialmente da "costura" do texto, o que inclui, por exemplo, o emprego de termos que conectam as partes (uma palavra que retoma ou substitui outra, já citada, por exemplo). Quando a coesão é bem-feita, a leitura do texto flui, isto é, não é necessário voltar às passagens anteriores para que se saiba do que ou de quem se fala.
      Um dos expedientes de coesão mais utilizados é o lexical. Como se sabe, o léxico é o "repertório de palavras existentes numa determinada língua" ("Houaiss"). Num texto sobre futebol, ocorre coesão lexical quando se emprega, por exemplo, "o atacante" no lugar de um jogador que exerça essa função. É óbvio que o emprego de "o atacante" só é possível se o nome do jogador em questão já tiver sido citado no texto.
     Bem, na verdade, a julgar pelo que se anda lendo aqui e ali, o meu "é óbvio" não é tão óbvio assim. Veja este trecho, retirado de um site: "Duas pessoas morreram e uma ficou ferida após terem sido atropeladas na manhã deste sábado... (...) Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas eram ajudantes de jardinagem. Eles trabalhavam no local quando o motorista do Toyota Hilux perdeu o controle da direção e invadiu o canteiro. (...) O motorista do carro, um bancário de 32 anos, foi preso em flagrante por homicídio doloso... (...) O homem se recusou a passar pelo teste do bafômetro, mas, segundo o tenente da PM, Luís Gomes, o motorista apresentava sinais de embriaguez, como... (...) Além disso, foram encontradas garrafas de bebidas alcoólicas no veículo. Na delegacia, ele admitiu que voltava de uma 'balada', onde ingeriu bebida alcoólica. O bancário foi levado ao Instituto Médico Legal para a realização de exame de dosagem alcoólica ou exame clínico".
       Ufa! O caro leitor percebeu que, de acordo com o texto, existe apenas um Toyota Hilux na cidade em que ocorreu o acidente? Se não percebeu, volte ao texto, por favor ("...quando o motorista do Toyota Hilux..." -trata-se da primeira referência ao veículo no texto).
      Notou também a verdadeira "salada" que se fez com o motorista do tal veículo? Vejamos (pela ordem) os termos empregados em relação a esse indivíduo: "o motorista do Toyota Hilux", "o homem", "o motorista", "ele", "o bancário". Num dos casos, ocorre um caso típico de mau emprego do expediente de coesão. Releia comigo esta passagem: "O homem se recusou a passar pelo teste do bafômetro, mas, segundo o tenente da PM, Luís Gomes, o motorista apresentava sinais de embriaguez, como olhos avermelhados e fala pastosa".
      Notou? Num mesmo período (que começa em "o homem" e termina em "pastosa"), empregaram-se dois termos ("o homem" e "o motorista") em relação ao mesmo ser. Que faz aí a expressão "o motorista"? Nada de nada. Na verdade, em vez de iniciar o período com a inacreditável expressão "o homem", o redator deveria/poderia ter empregado aí (e só aí) a expressão "o motorista".
      Quer ver como foi inútil o emprego de "o homem" e de "o motorista" no mesmo período? Vamos lá: "O motorista se recusou a passar pelo teste do bafômetro, mas, segundo o tenente da PM, Luís Gomes, apresentava sinais de embriaguez...".
    O caro leitor quer se preparar para as já tradicionais questões que pedem que se reescrevam adequadamente trechos como o que vimos? São muitos os sites ultracarregados de textos ruins. Reescreva-os. Material não falta. Vá à luta, pois. É isso.

(Fonte: Folha de S. Paulo, 8/12/2011)

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MAIS SOBRE COESÃO

        Para que seu texto seja claro, compreensível e possa transmitir a ideia que você queira passar, é importante que ele tenha duas características: coesão e a coerência. Você deve ter ter em mente que escrever não é apenas colocar palavras no papel. É preciso trabalhar muito para ter um bom texto. 
       Então imagine a seguinte situação: na grande decisão de um campeonato, o técnico de um dos times declarou aos jornalistas: "Vamos respeitar o adversário, mas, agora, nosso time está coeso". Agora, numa outra situação, a namorada diz para o namorado: "Não adianta. Não vou mais perdoar você. Quero que tenha atitudes coerentes."
       Na primeira situação, o técnico enfatizou o fato de seu time estar coeso, como uma qualidade importante para ganharem o jogo. "Coeso" significa "unido", "intimamente ligado", "harmônico".
      Na segunda situação, a namorada cobra atitudes coerentes do namorado. "Coerência" significa "harmonia", "conexão", "lógica". 
      Sem coesão e coerência, sua redação não existe! Quando muito, há um amontoado desconexo de palavras colocadas lado a lado.  Pense nisso!

(Baseado em  Alfredina Nery, Especial para a Página 3 Pedagogia e Comunicação) 


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Aula complementar 5: Juventude e alcoolismo - um problema social


Alcoolismo nunca foi problema exclusivo dos adultos. Pode também acometer os adolescentes. Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de os jovens começarem a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto ou mais que os meninos. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com a dependência do álcool no futuro.
Para essa reviravolta em relação ao uso de álcool entre os adolescentes, que ocorreu bruscamente de uma geração para outra, concorreram diversos fatores de risco. O primeiro é que o consumo de bebida alcoólica é aceito e até estimulado pela sociedade. Pais que entram em pânico quando descobrem que o filho ou a filha fumou maconha ou tomou um comprimido de ecstasy numa festa, acham normal que eles bebam porque, afinal, todos bebem.
Sem desprezar os fatores genéticos e emocionais que influem no consumo da bebida – o álcool reduz o nível de ansiedade e algumas pessoas estão mais propensas a desenvolver alcoolismo –, a pressão do grupo de amigos, o sentimento de onipotência próprio da juventude, o custo baixo da bebida, a falta de controle na oferta e consumo dos produtos que contêm álcool, a ausência de limites sociais colaboram para que o primeiro contato com a bebida ocorra cada vez mais cedo.
Não é raro o problema começar em casa, com a hesitação paterna na hora de permitir ou não que o adolescente faça uso do álcool ou com o mau exemplo que alguns pais dão vangloriando-se de serem capazes de beber uma garrafa de uísque ou dez cervejas num final de semana.
Não se pode esquecer de que, em qualquer quantidade, o álcool é uma substância tóxica e que o metabolismo das pessoas mais jovens faz com que seus efeitos sejam potencializados. Não se pode esquecer também de que ele é responsável pelo aumento do número de acidentes e atos de violência, muitos deles fatais, a que se expõem os usuários.
Proibir apenas que os adolescentes bebam não adianta. É preciso conversar com eles, expor-lhes a preocupação com sua saúde e segurança e deixar claro que não há acordo possível quanto ao uso e abuso do álcool, dentro ou fora de casa.
(Fonte: www.drauziovarella.com.br)

sábado, 6 de abril de 2013

sexta-feira, 5 de abril de 2013

terça-feira, 2 de abril de 2013



Experiência de minha aluna Jéssica com poesia de lombada. Tente a sua também!

segunda-feira, 1 de abril de 2013