terça-feira, 30 de outubro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012


SABORES ESPECIAIS PARA OCASIÕES ESPECIAIS!
(Encomendas com a professora Lou:
 3622-4781 / 9155-8449)

Coruja da Semana - nº 11


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Semana 16: A Redação na Unicamp




             A prova de Redação da Unicamp, ao apresentar duas propostas obrigatórias de produção de texto, sem que os candidatos saibam de antemão quais serão os gêneros solicitados, tem sido motivo de grande preocupação para os estudantes.
           Em face da grande diversidade de gêneros textuais, é importante que o candidato atente às instruções da banca examinadora no que se refere à pessoa em que deverá ser escrito o texto, qual seu propósito, a quem será destinado, qual a linguagem mais adequada ao contexto.

DEFINIÇÃO DE ALGUNS GÊNEROS TEXTUAIS QUE PODEM SER SOLICITADOS

* Blog: é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos ou posts.

* Notícia: escrito sintético sobre um assunto qualquer; relato de fatos e acontecimentos, recentes ou atuais, ocorridos no país ou no mundo, veiculado em jornal, televisão, revista, portais.

Reportagem: cobertura jornalística de acontecimento, apuração de fatos, pesquisa de assunto, interpretação de informações e redação do texto final.

* Crônica: texto literário breve, em geral narrativo, a partir de temas, na maior parte, extraídos do cotidiano.

* Carta: mensagem a uma pessoa ou a uma organização, para comunicar-lhe algo.

* Depoimento: declaração da testemunha sobre determinado fato, do qual tem conhecimento ou que se relacione com seus interesses.

* Diário: material em que alguém registra diária ou quase diariamente os acontecimentos de sua vida, seus pensamentos.
  
* Resumo: condensação em poucas palavras do que foi dito ou escrito mais extensamente.

* Resenha: análise crítica ou informativa de uma obra (livro, filme, espetáculo).

* Entrevista: diálogo conduzido com o fim de realizar matéria sobre a pessoa escolhida ou assunto de sua especialidade.

* Editorial: artigo em que se discute uma questão, apresentado o ponto de vista da empresa jornalística.

* Texto científico: transmite, de modo claro e inteligível, conhecimento de natureza científica. Utiliza-se de recursos variados,  como exemplos, comparações, relações de causa e efeito, resultado de pesquisas e testes, dados estatísticos, circunstância.

* Sinopse:  relato breve, síntese de um filme, um livro, uma ópera.

* Anúncio: mensagem que procura transmitir ao público, por meio de recursos técnicos e através dos veículos de comunicação, as qualidades e eventuais benefícios de determinada marca, produto, serviço ou instituição.

* Panfleto: texto curto, sensacionalista, geralmente sobre assuntos políticos, impresso em folha avulsa ou folheto e de distribuição limitada.

* Folder:  impresso de pequeno porte, constituído de uma só folha de papel com uma ou mais dobras, e que apresenta conteúdo informativo ou publicitário; folheto.  Pode também ter utilidade educativa, visando a oferecer orientação sobre assuntos como saúde, prevenção, segurança. Pode ainda conter instruções sobre como comportar-se diante de determinada ocorrência.

* Abaixo-assinado:  documento coletivo, de caráter público ou restrito, que torna manifesta a opinião de grupo e/ou comunidade, ou representa os interesses dos que o assinam.

* Artigo de opinião: texto jornalístico que expõe a opinião do autor sobre determinado assunto, em geral de interesse dos leitores de periódicos, como jornais e revistas.

* Verbete: : cada uma das entradas (palavras listadas) de um dicionário, enciclopédia, que contém informações sobre um assunto (o significado de uma palavra, por exemplo)

* Comentário : apreciação, análise, opinião expressa sobre um fato, uma situação, uma circunstância.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

22º tema de redação 2012 - Cotas raciais e sociais: justas ou injustas?

     Que o Brasil tem um dívida histórica com negros e pessoas de baixo poder aquisitivo é fato. Com a abolição da escravatura, não houve do Estado políticas de inclusão do negro ora liberto, porém sem chances de escolaridade, trabalho, ascensão social. Assim, a margem foi-lhe reservada. 
      Hoje, constata-se, fruto de tal descaso, uma periferia social formada, na maioria, por negros e pobres (ambas as características). Ficar indiferente e, o pior, tomar isso como algo normal, inerente à formação de nosso país não é mais possível. Surge, desta forma, para reparar o dano,  a Lei das Cotas,  em especial nas universidades. 

Posicione-se acerca deste assunto, analisando se:
1) trata-se de uma medida realmente eficaz e justa, ao abrir as portas para aqueles que tinham dificuldades de ingressar nas universidades federais, a fim de que, num futuro próximo, tenham como mudar sua realidade;
2)  apenas "maqueia" uma situação geral de baixa qualidade da educação pública no Brasil, sendo, portanto,  uma lei injusta para com o mérito de quem detém o conhecimento e ineficiente na resolução do problema. É o famoso "jeitinho brasileiro" mais uma vez em cena...

domingo, 21 de outubro de 2012

Imagem que conta o mundo 2 - Guerra no Vietnã

  A imagem mais famosa da Guerra do Vietnã, feita pelo fotógrafo Huynh Cong 'Nick' Ut, da Associated Press, completa na semana que vem 40 anos desde o dia em que foi tirada. A menina Kim Phuc, hoje aos 49 anos, conta que a fotografia passou a 'persegui-la'. (Foto: Nick Ut/AP)
        Phan Thi Kim Phuc, a garota de 9 anos imortalizada em uma imagem ganhadora do Prêmio Pulitzer de 1973 e símbolo da Guerra do Vietnã, esteve no Brasil neste mês de outubro.

          Embaixadora da Boa Vontade da Unesco pela Paz, a vietnamita, hoje com 49 anos, esteve na Capital catarinense para participar do VIII Congresso Brasileiro de Queimaduras. Em entrevista, Kim citou Deus diversas vezes e contou como superou o ódio que sentiu após ter seu corpo queimado após a explosão da bomba napalm e perder entes queridos. 
        A vida de Kim mudou no dia 8 de junho de 1972, quando o vilarejo em que vivia, Trang Bang, ao Norte de Saigon, capital do Vietnã, foi atacada pelo exército americano. Kim e sua família estavam escondidas em um templo e ela correu para fugir da explosão da bomba napalm, feita de gasolina e chumbo, que libera muito calor e causa queimaduras de terceiro grau. A garota foi fotografada por Nick Ut, da Associated Press, enquanto corria nua em uma rua, gritando por causa das queimaduras. O fotógrafo a levou para o hospital Barsky. Depois do episódio, Kim passou por diversos procedimentos cirúrgicos, já que teve 65% de seu corpo queimado.
        Phan tentou viver no anonimato, mas foi descoberta nos anos 90. "Um dia, estava andando na rua em Toronto e alguém me disse que sabia quem eu era. Foi aí que eu entendi que não poderia mudar o passado, mas que poderia alterar o significado do que ocorreu."              
      A vietnamita passou a atuar como ativista de direitos humanos, tornou-se embaixadora da Unesco e criou uma fundação, a 'Kim Foundation', organização não governamental cuja missão é ajudar crianças vítimas de queimaduras, por meio de assistência médica e psicológica.                                                                         
      "Apesar de ter tudo, eu nunca esqueço das crianças como eu. Por isso quero ajudá-las por meio da 'Kim Foundation'. No início, foi muito difícil ver que eu poderia passar minha mensagem para as pessoas, ver que essa era a minha missão. Hoje, quero contar a minha história para que as pessoas que também sofrem tirem uma lição disso. As pessoas têm de aprender a viver com a paz, a felicidade, a compaixão, o perdão", afirmou.
(Fonte: G1 e estado.com.br)
    
Kim (Foto: Luísa Konescki/G1)
     







sábado, 20 de outubro de 2012

Lei de Cotas nas universidades



           A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista recente, que  a Lei de Cotas  vai melhorar o acesso à educação no país e “saldar uma dívida histórica do Brasil com nossos jovens mais pobres”. A lei tem foco nos estudantes de escolas públicas, negros e índios.
            A partir do ano que vem, as universidades terão que destinar 12,5% das vagas para alunos cotistas – inclusive as instituições que utilizam as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como parte do processo seletivo. "A lei vale para todos os cursos, inclusive os mais procurados, como medicina e engenharia. Estamos democratizando o acesso às universidades sem abrir mão do mérito e do esforço de cada aluno",disse Dilma.
       O objetivo, no entanto, é que essa porcentagem atinga 50% em quatro anos. "As universidades e os institutos federais vão ter que reservar metade das vagas, de todos os cursos, para os estudantes das escolas públicas, levando em conta ainda a renda da família e a cor ou raça do estudante", afirmou. Para ter acesso às cotas, os estudantes serão submetidos a testes seletivos.  
          Além da Lei de Cotas, a presidente Dilma Rousseff citou vários programas ligados à educação que, segundo ela, garantem um maior acesso ao ensino no país.
        Dilma falou sobre o Prouni (Programa Universidade para Todos) que já beneficiou 1,1 milhão de estudantes do país, de acordo com a presidente. Ela também falou sobre do Fundo de Financiamento Estudantil, que dá crédito ao estudante para pagar a graduação e garante um período prolongado além da conclusão do curso para quitar o valor. Segundo a presidente, 570 mil jovens fazem cursos universitários com algum apoio do Fies.
         Sobre o Enem, adotado por algumas universidades federais como processo seletivo para todos ou parte de seus cursos, a presidente lembrou os estudantes de se esforçarem na preparação para as provas. "Eu quero dar um conselho para os quase 6 milhões de jovens que vão fazer as provas do Enem agora em novembro: que vocês peguem firme e estudem bastante, porque o Enem pode mudar a vida de vocês."
          Além de ser usado nos vestibulares, o Enem é critério de acesso ao Programa Ciência sem Fronteiras, que dá bolsas para estudo no exterior, segundo a presidente.

(Fonte: G1, com adaptações)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O Novo Brasil

 
       Num mesmo dia, 10 de outubro de 2012, o Supremo Tribunal Federal condena o antes todo-poderoso chefe da Casa Civil de um dos governos mais populares do país e elege um ministro negro para presidi-lo pela primeira vez na história. Esse é o novo Brasil.
       José Dirceu de Oliveira e Silva tem uma biografia exuberante.
    O moço bonito de sotaque caipira que sai da cidadezinha mineira de Passa Quatro para liderar os estudantes do Brasil inteiro contra uma ditadura (e, de quebra, partir corações femininos de norte a sul).
     O jovem líder que é preso, trocado por um embaixador sequestrado, treinado em Cuba e que muda o rosto e a identidade para voltar ao país e reconstruir a vida.
     O clandestino que divide a cama, a mesa, as finanças e um filho com uma mulher por anos, sem lhe dizer quem é, de onde vem, para onde vai.
   O político que ressurge das cinzas para retomar, vibrante, a vida política e criar o Partido dos Trabalhadores, embalar o mito Lula e garantir-lhe condições práticas de vitória -tapando o nariz, mergulhando no sistema, deixando-se levar alegremente pela correnteza política.
      O braço direito do primeiro presidente "de esquerda", que instalou dentro do Planalto sua capacidade de mando, sua influência sobre o PT e a imensa experiência em manipular aparelhos. Antes, os militantes.     Depois, os partidários. Por fim, os de governo. Estado e partido, os fins justificam os meios?
     Cai José Dirceu, sobe Joaquim Barbosa, o negro, o filho de pedreiro, o homem que inebria o país com seu carisma e seus votos implacáveis no que se convencionou chamar de "julgamento do século". E que presidirá a mais alta corte brasileira.
      Quis o destino, ops!, quis o processo político, social e econômico que o grande condenado, quando a lei passa a valer para todos, seja justamente quem tanto se empenhou para construir esse novo Brasil. O réu Dirceu é vítima do próprio Dirceu.

(Fonte: Eliane Catanhêde - Folha de S. Paulo - 11/10/12)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Brasil: um singular e multicultural perfil (redação de minha aluna Nicole Choi)


     Ao desembarcar no Brasil em 1500, Pedro Álvares Cabral jamais imaginou que estava dando início a um processo de miscigenação que resultou na atual população brasileira. Seja na língua, nas artes, na culinária ou na cultura, notamos a influência de diversos povos os quais participaram da formação histórica de nosso país.
     Essa diversidade é, sem dúvida, a maior riqueza da população do Brasil e faz dela um única todo o planeta. Porém deve haver cautela quando se trata dessa multiculturalização, afinal, em um mundo onde reinam o preconceito e a desigualdade social, é impossível que tal marca seja um aspecto positivo para todos os indivíduos, não importando sua descendência, cultura ou cor.
     O homem hoje é inserido em um contexto em que tudo é premeditado pela mídia como um padrão. Isso incita a aversão à diferença e torna a mente das pessoas cada vez mais limitada. Em razão disso, juntamente com o passado de submissão devido à escravatura, o negro, o pardo e o mulato ainda têm sua maioria instalada nas classes mais baixas da sociedade e enfrentam preconceitos de todos os tipos.
     Apesar das tentativas de sanar essa dívida por meio de ações sociais e cotas, é primordial que a população se conscientize para que ela finalmente adquira um sentimento de nação e de igualdade diante de qualquer tipo de diferença, seja ela cultural, física ou financeira. Além disso, faz-se necessária uma melhora nos sistemas educacionais e uma diminuição na desigualdade social.
     A necessidade de se estabelecer essa consciência de união e igualdade no Brasil vai muito além de questões financeiras. É, sim, um dever com os povos que proporcionaram ao país essa mistura tão singular e rica.

(Fonte: Nicole Choi - Caro Objetivo)

sábado, 6 de outubro de 2012

21º tema de redação 2012: Como solucionar a questão do bullying?


Você já ouviu falar de bullying, se é que não travou conhecimento com o problema pessoalmente. De modo geral, bullying é o comportamento agressivo de um ou mais estudantes contra outro(s). O termo se origina de bully, que significa "valentão", em inglês. Esse tipo de violência ocorre principalmente nas escolas, tanto no ensino fundamental quanto no médio, mas não tem se limitado ao âmbito escolar: também já chegou à internet, de onde derivou a expressão cyberbullying 
O bullying está relacionado ao desenvolvimento de baixa autoestima, ao isolamento social e à depressão. Influencia a capacidade produtiva do adolescente-vítima, enquanto o agressor pode ser levado a adotar comportamentos de risco durante a fase adulta, como alcoolismo, dependência de drogas e até mesmo o uso da violência explícita.
Com base nas informações acima e no que você sabe sobre tal assunto, faça uma dissertação em que  explique o que é bullying, aponte suas causas e consequências e apresente uma proposta para se lidar com esse grave problema.