quinta-feira, 26 de abril de 2012

Semana 7: Análise sintática: quadro com todos os termos da oração


1) Termos essenciais da oração
Sujeito
simples
composto
indeterminado
oculto
oração sem sujeito
Predicado
nominal
verbal
verbonominal
Predicativo
do sujeito
do objeto
Verbo
de ligação
transitivo direto
transitivo indireto
intransitivo
2) Termos integrantes da oração
Complemento nominal
Complemento verbal
objeto direto
objeto indireto
Agente da passiva
3) Termos acessórios da oração
Adjunto adnominal
Adjunto adverbial
Aposto
4) Vocativo

1. Na oração “Não foi aceita por mim a recompensa oferecida”, os termos “por mim” e “recompensa oferecida” são, respectivamente:
a) sujeito e agente da passiva.
b) agente da passiva e sujeito.
c) adjunto adverbial de instrumento e objeto direto.
d) objeto direto e sujeito
e) adjunto adverbial de modo e sujeito.

2.Assinale a análise correta do termo destacado: A terra era povoada de selvagens.
a) objeto direto
b) Objeto indireto
c) Agente da passiva
d) complemento nominal
e) adjunto adverbial

3.Na oração: “Um dia um tufão furibundo abateu-se pela raiz”, um dia é:
a) sujeito
b) adjunto adnominal
c) adjunto adverbial de tempo
d) adjunto adverbial de modo
e) n.d.a

4.Qual a função sintática da palavra sublinhada no período seguinte:
“É a hora em que o pássaro volta, mas de há muito não há pássaros;”
a) Complemento nominal
b) Predicativo do sujeito
c) Objeto direto
d) Sujeito
e) Objeto indireto

5.Na oração: “Sem dúvida, esta menina toca piano muito bem” a palavra “piano” e “menina” são respectivamente:
a) sujeito e agente da passiva
b) agente da passiva e sujeito
c) adjunto adverbial de instrumento e sujeito
d) objeto direto e sujeito
e) adjunto adverbial de modo e sujeito



Respostas:1.b – 2.c – 3.c – 4.c – 5.d - 6.a

(Fontes: UOL e concursosequestões.blogspot.com)


6. "Em nossa terra não se vive senão de política." Nesta oração o sujeito é:
a) indeterminado
b) oração sem sujeito
c) oculto
d) simples
e) composto

Por unanimidade, STF reconhece a constitucionalidade do sistema de cotas

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, no dia 26 de abril, por unanimidade, que o sistema de cotas raciais em universidades é constitucional.
O julgamento tratou de uma ação proposta pelo DEM contra o sistema de cotas da UnB (Universidade de Brasília), que reserva 20% das vagas para autodeclarados negros e pardos.
Veja os posicionamentos de alguns ministros:

Ayres Britto: os erros de uma geração podem ser revistos pela geração seguinte e é isto que está sendo feito;

 Ricardo Lewandowski: o sistema de cotas em universidades cria um tratamento desigual com o objetivo de promover, no futuro, a igualdade/
Luiz Fux:  não se trata de discriminação reservar algumas vagas para determinado grupo de pessoas. "É uma classificação racial benigna, que não se compara com a discriminação, pois visa fins sociais louváveis";
Rosa Weber: o sistema de cotas visa dar aos negros o acesso à universidade brasileira e, assim, equilibrar as oportunidades sociais;
César Peluso: O mérito é sim um critério justo, mas é justo apenas em relação aos candidatos que tiveram oportunidades idênticas ou pelos menos assemelhadas. O que as pessoas são e o que elas fazem dependem das oportunidades e das experiências que elas tiveram para se constituir como pessoas;
Celso de Mello: ações afirmativas estão em conformidade com Constituição e com Declarações Internacionais subscritas pelo Brasil.

Decisão do STF não corresponde à opinião do internauta brasileiro

Você concorda com cotas raciais em universidades públicas (pesquisa da UOL, no dia 26/abril)?

(Fonte: UOL, 26/4/12)

Menina que nasceu sem as mãos ganha concurso de caligrafia nos Estados Unidos

Annie Clark nasceu sem as mãos e ganhou um concurso de caligrafia nos EUA

Uma menina de 7 anos que nasceu sem as mãos ganhou, no dia 18 de abril, um prêmio de caligrafia nos Estados Unidos. Annie Clark, que estuda em uma escola da região de Pittsburgh, foi a primeira ganhadora da premiação Nicholas Maxim, concedida por uma editora.

      Além de escrever, a garota também aprendeu a pintar, desenhar e colorir. Annie também ainda se veste, come e abre latas de refrigerante sozinha. A menina, que também consegue usar o iPod touch e computadores sem ajuda, quer escrever um livro sobre animais no futuro.
    
      Annie foi adotada por Tom e Mary Ellen Clark e tem oito irmãos –cinco deles, adotivos. Ela, assim como os irmãos, são chineses. Quatro dos adotivos têm deficiências que afetam as mãos ou os braços. Outras duas irmãs de Annie, Alyssa, 18, e Abbey, 21, têm síndrome de Down.

     “Nós não estávamos procurando adotar crianças com necessidades especiais, mas foi o que aconteceu”, disse Mary Ellen. “Essa foi a família que Deus quis que tivéssemos.”

(Fonte: UOL, com informações da Associated Press)

domingo, 22 de abril de 2012

22 de Abril: Dia Internacional do Planeta Terra

O Dia da Terra, 22 de abril, é uma data festiva comemorada em muitos países. Sua criação deve-se a  Gaylord Nelson, senador e ativista ambiental americano.

A data foi criada com o propósito de abrir discussões em todo o mundo sobre a importância da preservação dos recursos naturais do planeta Terra. Além disso, tinha como objetivo criar uma consciência mundial sobre os problemas da contaminação, destruição da biodiversidade, uso não sustentável dos recursos naturais, desmatamentos e outros problemas que ameaçam a vida em nosso planeta.

"Preservar e usar de forma inteligente os recursos naturais é o melhor presente que podemos dar ao nosso planeta no Dia da Terra."

        Até o logo do Google, conhecido como doodle, se transformou em flores para comemorar o Dia da Terra, neste domingo. O Google costuma comemorar datas importantes para a humanidade com customizações do logo na página inicial do site de buscas.


Para aprender também neste dia, acompanhe abaixo trechos da música "Terra", de Caetano Veloso, composta quando ele, preso pela ditadura militar, viu as fotografias do homem chegando à Lua . Nasceu-lhe, no mesmo instante, a inspiração para esta ode ao nosso planeta, tratado como se fosse uma mulher, afinal, Terra é feminino!

Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim coberta de nuvens...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...

Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço pra ti (...)
 
Eu estou apaixonado
Por uma menina terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza
Terra para a mão carícia
Outros astros lhe são guia...

Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...


 






Coruja da Semana - nº 1


Repare nos ingredientes: alcachofra, vagem, alho e tomate...

sábado, 21 de abril de 2012

Semana 6: Dissertação

            O texto dissertativo constitui-se numa exposição e análise de uma determinada idéia. Pressupõe um exame crítico do assunto,  raciocínio lógico, clareza, coerência, objetividade,  correção e fluência de linguagem.  
           Quanto  à estrutura, a dissertação é formada de um parágrafo introdutório, dois ou três argumentativos e um conclusivo.
           
        O parágrafo é a unidade mínima do texto e deve apresentar uma frase contendo a idéia principal (tópico frasal) e uma ou mais frases que explicitem tal idéia.

         Exemplo: “A televisão mostra uma realidade idealizada (idéia central) porque oculta os problemas sociais realmente graves" (idéia secundária)
         
          Como a todo instante nos deparamos com situações que exigem de nós a exposição de ideias, argumentos e pontos de vista, a dissertação apresenta-se como uma prática diária. Entretanto, em se tratando de texto escrito, há necessidade de maior rigor textual.          
          A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica diante desse assunto.


Passos para escrever o texto dissertativo:

- Introdução:  Deve apresentar de maneira clara o assunto que será tratado e delimitar as questões que ali serão abordadas;

- Desenvolvimento: É a parte mais importante do texto,  em que as ideias, pontos de vista, conceitos, informações de que dispomos serão analisados, para que haja a confirmação da tese apresentada na introdução;

- Conclusão: É o momento final do texto, que deverá apresentar um resumo de tudo o que foi expresso ou uma solução caso o tema tenha sido um problema.

 Exercício: Desenvolva as idéias apresentadas, construindo frases adequadas de acordo com cada elemento coesivo usado:

A) Muitas pessoas que vivem em grandes cidades sonham com a vida no campo porque...

B) O jornal pode ser um excelente meio de conscientização das pessoas, a não ser que...

C) As mulheres vêm conquistando um espaço cada vez maior na vida social e política de muitos países, no entanto...

D) Muitas pessoas propõem a pena de morte como medida para conter a violência; outras, porém, ...

E) Muita gente acha que arte é dispensável, mas ...

F) Devemos lutar para a preservação do meio ambiente, pois ...

G) O lazer é necessário ao homem, no entanto...

H) 
A propaganda intensiva de cigarros e bebidas vinha levado muita gente ao vício, assim...


I) A televisão é um dos mais eficazes meios de comunicação criados pelo homem apesar de ...

J) O diálogo entre pais e filhos parece estar em crise atualmente já que ...
(Fonte: Brasil Escola)








6º tema de redação 2012: Qual seu posicionamento acerca do aborto de fetos anencéfalos?

O STF, na semana que passou,  decidiu que as mulheres têm o direito de interromper a gravidez de feto anencéfalo. Como você se posiciona acerca disto? Para fundamentar suas ideias, analise os prós e contras de tal fato, que envolve questões morais, religiosas, psicológicas e sociais. A seguir, desenvolva um texto dissertativo sobre tal tema.

Argumentos favoráveis:

1) A anencefalia inviabiliza a vida após o parto;
2) É desproporcional proteger a vida do feto anencefálico, que não sobreviverá, em detrimento da saúde física e psicológica da gestante;
3) Trata-se de uma antecipação do parto para a abreviar o sofrimento dos envolvidos;
4) Obrigar uma mãe a manter uma gravidez de feto anencefálico é submetê-la a tratamento desumano e tortura;
5) O ser humano deve buscar a felicidade sempre, incompatível com tal situação;
6) O poder de decidir sobre levar ou não a gravidez adiante deve ser da mãe, e não do Estado;
7) O aborto, neste e em outros casos, já é mesmo praticado ilegalmente no Brasil e não há como o Estado se omitir nesta questão de saúde pública.

"Por que obrigar a mulher a manter a gestação de um filho que não vai sobreviver?" (Débora Diniz - do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero)

Argumentos contrários:

1) Existe vida no feto, mesmo que anencéfalo;
2) Mesmo que a anencefalia seja uma afecção extremamente grave, tem sido destacada a possibilidade de vida extrauterina, assim os anencéfalos têm direito a ela, ainda que curta. Além do mais, nenhum ser humano tem garantia de quanto tempo terá de vida mesmo;
3) Governos fascistas é que mantinham processos legais de eugenia, decidindo quem podia e quem não podia viver;
4) Não cabe ao Supremo decidir a questão, mas sim ao Congresso Nacional, via legislação;
5) A adição obrigatória de ácido fólico às farinhas pode, além de diminuir a incidência da doença, atenuar sua apresentação clínica e permitir maiores sobrevidas. É isto que o Estado deve fazer-se cumprir;
6) Há sofrimento grande ao bebê ao ser expelido do útero materno com três meses ou mais de vida. Mães que levam a gravidez até o fim têm mais tempo de assimilar, elaborar o luto;
7) Tal autorização pode abrir espaço para aborto em casos de outras patologias.

"A verdadeira civilização se caracteriza por defender os fracos, os pequenos e frágeis, e não por eliminá-los poque são um estorvo para os fortes. Ou a vida está acima de qualquer pretexto, ou logo qualquer pretexto será suficiente para eliminar a vida." (Felipe Aquino, da Comunidade Canção Nova)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Menina inglesa de 4 anos tem QI equivalente ao de Albert Einstein

Heidi Hankins, que nem está na escola ainda, tirou 159 no teste de QI

        Uma menina inglesa de quatro anos foi aceita em uma associação para pessoas com QI alto após tirar uma nota equivalente à do físico Albert Einstein e do cientista Stephen Hawking em um teste que mede a inteligência. A informação é do jornal “Daily Mail”.
     Heidi Hankins, que nem está na escola ainda, tirou 159 no teste. Einstein e Hawking tiraram 160 cada um. A nota média de um adulto é 100 e, segundo o jornal, pessoas que vão muito bem no teste tiram, em média, 130. O teste feito por Heidi é direcionado a crianças da idade dela.
    Aos dois anos, Heidi já conseguia contar até 40, fazer contas de adição e subtração e até recitar o poema “A Coruja e o Gatinho”, do escritor Edward Lear, além de ler livros destinados a crianças de sete anos.
   “Ela já fazia frases completas logo depois de começar a falar e aprendeu sozinha a ler com 18 meses usando o computador. A gente percebeu que ela usava o mouse para navegar e clicar nos botões ‘OK’ e ‘Cancelar”, disse o pai da menina, Matthew Hankins, ao “Daily Mail”.
    Ele negou pressionar a menina por bons resultados. “Se a gente mandá-la sentar-se e fazer alguma coisa, ela diz ‘não’ e vai fazer as coisas dela. Fora isso, ela é uma garota típica, que gosta de brincar com outras crianças”, afirmou.
(Fonte: UOL Educação - 12/4/12)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Um débito colossal

     A escravidão de africanos e afrodescendentes no Brasil foi o crime coletivo de mais longa duração praticado nas Américas e um dos mais hediondos que a história registra.
     Milhões de jovens foram capturados durante séculos na África e conduzidos com a corda no pescoço até os portos de embarque,onde eram batizados e recebiam,com ferro em brasa,a marca de seus respectivos proprietários. Essa carga humana era acumulada no porão de tumbeiros,com menos de um metro de altura.
    Aqui desembarcados,os infelizes eram conduzidos a um mercado público,para serem arrematados em leilão. O preço individual de cada “peça”dependia da largura dos punhos e dos tornozelos.
     Nos domínios rurais,os negros,malnutridos,trabalhavam até 16 horas por dia,sob o chicote dos feitores. O tempo de vida do escravo brasileiro no eito nunca ultrapassou 12 anos,e a mortalidade sempre superou a natalidade;de onde o incentivo constante ao tráfico negreiro. Segundo as avaliações mais conservadoras,3,5 milhões de africanos foram trazidos como cativos ao Brasil.
     O  seu enquadramento no trabalho rural fazia-se pela violência contínua. Daí a busca desesperada de libertação,pela fuga ou o suicídio. As punições faziam-se em público,geralmente pelo açoite. Era freqüente aplicar a um escravo até 300 chibatadas,quando o Código Criminal do império as limitava ao máximo de 50 por dia. Mas em caso de falta grave,os patrões não hesitavam em infligir mutilações:dedos decepados,dentes quebrados,seios furados.
     Tudo isso sem contar o trauma irreversível da desculturação,pois todos os cativos eram brutalmente afastados de sua língua,de seus costumes e suas tradições. Desde o embarque na África,procurava-se agrupar indivíduos de etnias diferentes,falando línguas incompreensíveis uns para os outros. Para que pudessem se comunicar entre si,tinham que aprender a língua dos patrões,gritada pelos feitores. Foi esse,aliás,o principal fator de disseminação da “última flor do Lácio”em todo o território nacional.
     Outro efeito desse crime coletivo foi a geral desestruturaçã o dos laços familiares. As jovens escravas “de dentro”serviam habitualmente para saciar o impulso sexual dos machos da casa grande,enquanto na senzala homens e mulheres viviam em alojamentos separados. O acasalamento entre escravos era tolerado para a reprodução,jamais para a constituição de uma família regular.
    O resultado inevitável foi a superposição do direito de propriedade aos deveres de parentesco,mesmo sangüíneo. Há alguns anos,um pesquisador ianque encontrou,no 1º Cartório de Notas de Campinas (SP),uma escritura pública de 1869,pela qual um varão,ao se tornar maior de idade,decidiu alforriar a própria mãe,que recebera por herança de seu progenitor.
    O fato é que,em 13 de maio de 1888,abolimos a escravidão tal como encerramos,quase um século depois,os horrores do regime militar:viramos simplesmente a página. Os senhores de escravos e seus descendentes não se sentiram minimamente responsáveis pelas conseqüências do crime nefando praticado durante quase quatro séculos.
     Ora,essas conseqüências permanecem bem marcadas até hoje em nossos costumes,nossa mentalidade social e nas relações econômicas. Atualmente,negros e pardos representam mais de 70% dos 10% mais pobres de nossa população. No mercado de trabalho,com a mesma qualificação e escolaridade,eles recebem em média quase a metade do salário pago aos brancos,e as mulheres negras,até metade da remuneração dos trabalhadores negros. Em nossas cidades,mais de dois terços dos jovens assassinados entre 15 e 18 anos são negros. Na USP,a maior universidade da América Latina,os alunos negros não ultrapassam 2%,e,dos 5.400 professores,menos de dez são negros.
    É vergonhoso que tenhamos esperado 120 anos para ensaiar a primeira medida de apoio oficial à população negra:a reserva de vagas para matrícula em estabelecimentos de ensino superior.
    No entanto,tal medida representa hoje o cumprimento de um expresso dever constitucional. O artigo 3º da Constituição de 1988 declara,como objetivos fundamentais da República,“erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”,bem como “promover o bem de todos”,sem preconceitos de qualquer espécie.
    Mas o preconceito que tisna os brasileiros de origem africana não é neles marcado apenas fisicamente,como se fazia outrora com ferro em brasa. Ele aparece registrado como uma degradação social permanente em todos os levantamentos estatísticos.
    Que as nossas classes dominantes tenham,enfim,a mínima hombridade de reconhecer que esse colossal passivo de nossa herança histórica ainda nem começou a ser pago!
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Fonte: Fábio Konder Comparato - Folha de SP, 8 de julho de 2008 -

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sugestão de leitura 1: Pequeno Dicionário de Palavras ao Vento

                                                     

      Nesta obra, a autora Adriana Falcão passou a recolher palavras que o vento lhe trazia. Namorou todas, brigou com algumas, brincou com outras, prendeu-as neste precioso dicionário. Agora, é hora de soltá-las, todas, direto para alma da gente.

     Jovens e adultos vão se divertir com as definições que ela encontrou para palavras com que a vida a confrontou e que agora são soltas ao vento, para nos emocionar e fazer pensar.

     Este é um dicionário como os outros, isto é, segue a ordem alfabética na apresentação das palavras, porém o significado destas é exposto de modo inusitado e curioso.
Veja alguns exemplos e diposnha-se à leitura do livro todo:

Arrependimento:  uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás;

Carnaval: oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada;

Fé: toda certeza que dispensa provas;

Gente: carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo;

Idade:  aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira;

Lágrima: sumo que sai pelos olhos quando se espreme um coração;

Madrugada: quando vivem os sonhos;

Talvez: resposta pior que ¨não¨, uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança;

Xingamento: uma palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém.






Semana 5:90 anos da Semana de Arte Moderna

                                                           AFP

         Com o objetivo de discutir a identidade nacional, compreender a cultura brasileira e os rumos das artes, artistas e intelectuais organizaram nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, a Semana de Arte Moderna - marco do movimento modernista no Brasil.
         O evento, que também envolveu representantes de outros segmentos da sociedade -políticos, educadores, empresários e trabalhadores-, acabou trazendo à tona discussões sobre os rumos da nação, propostas de reforma da Constituição de 1891 e até da sociedade.
        Na época, a Europa ocupava uma posição de vanguarda e, sob essa influência, teve início a discussão de uma nova identidade artística para o país.
        A semana começou com uma conferência do escritor Graça Aranha, intitulada "A emoção estética da arte moderna", e contou com diversas outras participações de escritores, pintores, escultores e músicos, a exemplo de Mário de Andrade, Oswald Andrade, Menotti Del Picchia, Luís Aranha, Sérgio Buarque de Holanda, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Vitor Brecheret, Wilhelm Haerberg e Heitor Villa-Lobos.
       Houve vaias e críticas, especialmente dos defensores do academicismo, mas o saldo foi a entrada do Brasil na modernidade.
       Embora o movimento modernista não se resuma à Semana de Arte Moderna ou a São Paulo, foi esse evento que disseminou as idéias que expressavam os tempos modernos - o arrojo, o dinamismo e a simplicidade na comunicação.
       O evento fez mais: denunciou a alienação das camadas cultas em relação à realidade do país e criticou as desigualdades sociais -assuntos que, mesmo um século mais tarde, permanecem atuais no Brasil.

O que você sabe sobre a Semana?

1-Shows, conferências, saraus, vaias. Que local de São Paulo sediou a programação da Semana de Arte Moderna?
a) Teatro Municipal
b) Masp (Museu de Arte de São Paulo)
c) Palácio Anhangabaú
d) Faap (Fundação Armando Álvares Penteado)

2-As artes plásticas tiveram forte representação. Que artista fez a capa do catálogo da Semana?
a) Iberê Camargo
b) Tarsila do Amaral
c) Vicente Rego Monteiro
d) Di Cavalcanti

3-Entre as propostas dos participantes da Semana de Arte Moderna, podem ser citadas:
a) A adesão ao futurismo, movimento vanguardista nascido nos Estados Unidos
b) A renovação na linguagem das artes brasileiras, incluindo literatura, escultura, música, pintura, e uma maior conexão com a identidade e a realidade nacionais
c) Uma reforma ortográfica que privilegiasse a oralidade da língua portuguesa
d) A renovação estética sobretudo das artes plásticas brasileiras, incluindo pintura, escultura, arquitetura e cinema

4-Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, títulos de livros publicados pelos modernistas Mario de Andrade, Raul Bopp e Oswald de Andrade:
a) Paulicéia Desvairada; Cobra Norato; Memórias Sentimentais de João Miramar
b) Pau Brasil; A Utopia Antropofágica; Paulicéia Desvairada
c) Macunaíma; Cobra Norato; Amar, Verbo Intransitivo
d) Manifesto Nhenguaçu Verde Amarelo; Os Filhos da Candinha; Fogo Morto

5-Em 1917, uma polêmica antecipou a agitação da Semana, quando o artigo 'Paranóia ou Mistificação?' atacou a obra da pintora Anita Malfatti. Quem escreveu o artigo?
a) Paulo Prado
b) Lasar Segall
c) Monteiro Lobato
d) Washington Luís

6-Porta-voz dos modernistas, a revista começou a ser publicada ainda em 1922. Qual?
a) Piauí
b) O Cruzeiro
c) Klaxon
d) Estética

Gabarito: a, d, b, a, c, c

(Fonte: UOL Educação)

Páscoa: símbolos e significados

Feriado essencialmente cristão, a Páscoa comemora o renascimento e ascenção de Jesus Cristo aos céus. A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, significando ressurreição, vida nova. O Pessach é uma festa judia que comemora a libertação do povo judeu do cativeiro, no Egito, e a passagem através do Mar Vermelho.

A Páscoa é antecedida pela Quaresma, um ritual que dura 40 dias e tem início na Quarta-feira de Cinzas, terminando no Domingo de Ramos, uma semana antes da Páscoa. Durante esse período, a purificação deve ser alcançada por meio de penitência, como o jejum, que promoveria a libertação dos pecados.

 
Por que o coelho simboliza a Páscoa?
 
Além de ser símbolo da fertilidade, o coelho tem a ver com o renascimento da vida. Na Europa, a Páscoa coincide com o início da primavera, quando toda a neve derrete e a vida ressurge, após o período de frio. Esse é o momento em que os coelhos deixam suas tocas, após a hibernação de inverno.

O simbolismo do ovo

No início do cristianismo, presenteava-se com alimentos. O ovo passou a ter duplo significado: além de ser um presente era um símbolo de uma nova vida, lembrando o sepulcro de Jesus, que ressurgiu no dia de Páscoa. O chocolate foi introduzido na tradição na Inglaterra, quando a indústria do doce começou a se desenvolver. O costume chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses.

(Fonte: Folhinha - 6/4/2012)


Retrospectiva Março - 2012