domingo, 4 de dezembro de 2011

Redes sociais e o jeito novo como nos relacionamos

Se a internet mudou a vida das pessoas, as redes sociais mudaram o jeito como nos relacionamos.
O Orkut foi o precursor das redes sociais e, até hoje, é o mais popular no Brasil. O site tem estimados 85 milhões de usuários em todo o mundo. Mas foi o Facebook, ao lado do Twitter, que mostrou o real poder das redes sociais. O Facebook já tem 500 milhões de usuários, e o Twitter, 165 milhões. (In: folha.com / 30-12-10)

As novas tecnologias não apenas tornam a vida mais fácil, mas também produzem mudanças nos costumes e hábitos sociais. Seu uso compulsivo pode provocar patologias relativamente novas, como ficar dependente do celular ou da internet.
É verdade que isto não ocorre todos os dias. Mas é certo que as pessoas inseguras, imaturas, incapazes de resolver seus problemas, instáveis emocionalmente ou com tendência a buscar o prazer de forma imediata são as mais propensas a cair na dependência do uso da internet ou do celular.
São maneiras perfeitas para fugir da realidade estressante e compensar, de maneira fictícia, essas carências. Assim, o que começa como uma solução acaba se convertendo em uma conduta obsessiva, que dá origem ao abandono das obrigações familiares, de trabalho e culturais. O problema, hoje, é que estas patologias são cada vez mais freqüentes entre os jovens. (In: Terra, Tecnologia – 19.8.2005)

O contato social entre os amigos diminuiu. A internet virou um espaço de convivência, as pessoas ficam aprisionadas e as intimidades tornaram-se públicas", diz o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependência de Internet do Instituto de Psiquiatria da USP. Num jantar com sete amigos, viu cinco deles responderem a e-mails no iPhone.
"A tecnologia é uma coisa boa, não dá para ser contra o progresso. O problema é o descontrole", afirma Hermano Tavares, especialista em compulsão on-line da Associação Brasileira de Psiquiatria. Para o consultor de etiqueta Fábio Arruda, o vício nos aplicativos do iPhone passa pela falta de educação e equivale a tirar um jogo de palavras cruzadas da bolsa e negligenciar atenção a quem está no grupo.
"Com esse avanço, a possibilidade dos e-mails deixa as pessoas ainda mais ansiosas e escravizadas. É um rompimento das relações numa proporção que ninguém se dá conta", diz.
(In: Folha de S. Paulo, Cotidiano – 7.3.2010)

A tecnologia está mudando os hábitos das pessoas? Como o seu uso afeta as
relações interpessoais? Desenvolva um parágrafo dissertativo em que responda a estas perguntas.

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